O ator João Batista foi julgado esta quarta-feira, 7 de junho, no Tribunal de Loures, no âmbito do processo em que a ex-namorada, Dina Kelly, o acusava de violência doméstica. Os factos ocorridos datam entre julho de 2017 e abril de 2018, segundo a acusação.
João Batista foi condenado a vinte meses de prisão, ainda que com pena suspensa. O ator foi visto a chegar ao Tribunal de Loure, acompanhado pelo advogado Ricardo Tavares, para ouvir o veredito final.
De acordo com a revista TV 7 Dias, Dina Kelly acusava João Batista de “perseguição e agressões”, sendo que a juíza deu como comprovadas várias das acusações, nomeadamente “o controlo do telemóvel da companheira; ofensas gratuitas, incluindo tratá-la por “p*ta, maluca ou mongolóide”; tê-la agarrado, imobilizado, fazendo-a cair e ficar com hematomas; atirar bebida contra a ex-companheira; ter partido uma cadeira, ao atirar o objeto contra o teto; não ter aceitado o fim do relacionamento, e ido várias vezes ao local de trabalho da empresária na área da estética após o fim”, pode ler-se na revista.
No Tribunal, a juíza também destacou que as mensagens, que serviram de prova, enviadas pelo ator à ex-namorada, provam que esta “sofreu violência, humilhação, vergonha e que este não aceitou o fim da relação”.
João Batista não quis falar em Tribunal, ou seja, nunca contou a sua versão sobre os acontecimentos, nem demonstrou “arrependimento” pelas suas ações, o que terá levado à decisão da juíza. O ator acabou por ser condenado a vinte meses de prisão, mas com pena suspensa. Foi também condenado ao pagamento de dois mil euros de indemnização será acompanhado, durante estes vinte meses, pela Direção-Geral de Ação Social.
