Rogério Samora faleceu em dezembro de 2021, depois de ter estado em coma desde julho, por uma paragem respiratória. Desde o momento da doença que foi o primo do ator, Carlos Samora, que ficou a tomar conta de todos os seus pertences.
Com a morte, começou a discussão sobre a divisão dos bens do famoso ator. Rogério Samora não era casado, nem tinha filhos. Sobrava o pai, internado num lar e já com problemas de memória, e um irmão, Paulo Samora, que está incontactável. E esse primo, que era também um dos melhores amigos do ator.
A Justiça estaria a tentar contactar esse irmão de Rogério, que Carlos Samora acredita que “já não está entre nós”. Por isso, a herança vai mesmo ser distribuída e o primo do ator terá uma palavra a dizer, no sentido de cumprir um sonho de Rogério Samora.
“A paixão do Rogério era ter tido filhos. Ele sempre quis adotar uma criança, mas há uns 25 anos, quando se falou disso pela primeira vez, a legislação não permitia a adoção monoparental. Por isso, quando aconteceu o que aconteceu e quando nós percebemos qual seria o destino do meu primo, eu falei com uma amiga em comum, que está dentro desses assuntos e disse-lhe que o que houvesse era para dar a uma instituição de crianças”, contou Carlos Samora, em declarações à revista Nova Gente.
Depois, há ainda uma casa, onde Rogério Samora vivia, mas por aluguer. O primo, Carlos, tem estado a assumir as despesas e vai comprar a casa, para ficar com as memórias que viveu aí com Rogério e a família.
“Pago tudo. O valor do aluguer, a empregada que lá vai fazer a limpeza, a luz, a água, o telefone… tudo. Porquê? Porque eu vou comprá-la. Ele tinha opção de compra e eu quero-a para mim. É uma casa que diz muito à nossa família, onde passámos bons momentos com o Rogério. Quero comprá-la por uma questão sentimental. Está tudo alinhavado com o proprietário”, continuou Carlos Samora, que ainda não tem todas as autorizações do banco, para mexer nas contas de Rogério Samora.
“Estou a gastar dessas minhas reservas, mas não quero chegar ao ponto de meter o cabeça no cepo”, explicou ainda Carlos Samora, que começa a resolver tudo sobre o património de Rogério Samora.
