No sábado, dia 4 de janeiro, duas bombas de morteiro caíram na “Zona Verde” de Bagdad, Iraque, onde está localizada a embaixada dos Estados Unidos da América (EUA) que foi cercada e atacada na terça-feira por milhares de simpatizantes do regime do Irão, segundo informaram as autoridades iraquianas.
“Para já não foi identificada a origem do ataque e não há indicações dos danos provocados pelas explosões, as quais terão ocorrido numa zona onde estão estacionadas forças militares norte-americanas”, noticiou a Agência Lusa.
A embaixada norte-americana em Bagdad aguarda a chegada de várias centenas de soldados que foram destacados para proteger a sua chancelaria no Iraque, num momento em que cresce o sentimento anti-americano após o ataque aéreo dos EUA – recorrendo a um drone – que vitimou o comandante da força de elite iraniana Al-Quds, Qassem Soleimani.
O general Qassem Soleimani morreu na sexta-feira num ataque aéreo contra o aeroporto internacional de Bagdad que o Pentágono declarou ter sido ordenado pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
No mesmo ataque morreu também Abu Mehdi, um dos líderes da coligação de grupos paramilitares pró-iranianos no Iraque, conhecida como Mobilização Popular (Hachd al-Chaabi), além de outras seis pessoas.
