Fernanda Barros faleceu.

Tinha 51 anos e era professora de Educação Visual e Tecnológica.

A sua saúde não era boa, pois tinha problemas hepáticos, cardíacos, diabetes e sofria de obesidade mórbida.

Sofreu mesmo nos últimos anos três enfartes e fez três cateterismos – tinha 66% de incapacidade, de acordo com o atestado multiusos.

Este ano, ao contrário dos últimos três, não conseguiu vaga em Chaves ao abrigo da mobilidade por doença. E teve de regressar ao agrupamento de Castelo de Paiva, onde era efetiva. Faleceu esta terça-feira.

“Fizeram-lhe uma injustiça. Ela precisava de ficar aqui [Chaves], onde vivia, tinha os seus médicos e fazia os seus tratamentos. Foi uma injustiça que agora já não tem correção”, declara ao JN a irmã.

“Levava-a à escola e ia buscá-la. A diretora permitiu que entrasse com o carro até ao sítio mais perto onde ela ficava. Uma funcionária andava com uma cadeira atrás da minha irmã para ela se sentar a meio dos corredores quando ela já estava demasiado cansada”, conta.

“Chorou muito mas não quis pôr baixa. Dizia que tinha de continuar a caminhar e foi dar aulas até não aguentar mais. Se tinham dúvidas sobre a gravidade do estado dela, bastava confirmar no Serviço Nacional de Saúde. Está lá tudo: consultas, exames, relatórios”, afirmou a irmã Ana Barros.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui