Orkun Kokçu já assinou com o Benfica, numa contratação sonante. Os encarnados contrataram o capitão do Feyenoord, médio turco considerado o melhor jogador da Liga neerlandesa. No entanto, durante a temporada, o jovem de 22 anos foi notícia em todo o mundo, por se ter recusado a envergar a braçadeira com as cores arco-íris, por ocasião da ‘Coming Out Week’, em apoio à comunidade LGBTI+ na sociedade, num acordo entre todas as equipas neerlandesas, para esse fim-de-semana.
Kokçu entregou a braçadeira a um colega de equipa e explicou a sua recusa, por uma questão de crença religiosa. “Respeito a todos, independentemente da formação ou escolha religiosa. Acredito que cada um é livre para fazer o que quer ou sente, ele adicionou. Acredito que não sou a pessoa certa para fazer isso por causa da minha crença religiosa. É por isso que eu não quero fazer nada que eu não me sinta confortável”, disse o jogador, a justificar a recusa polémica.
Chegado ao Benfica, o Jornal de Notícias justifica, em notícia, essa opinião forte do jogador turco, com uma foto, em que o jovem médio aparece com a camisola do Benfica, ao lado de Rui Costa. Camisola essa com um patrocínio enorme à Sagres, uma bebida alcoólica, que os crentes do Islão também estão proibidos, mas que, no entanto, o jogador publicita, uma possível incongruência que foi apontada nas redes sociais.
“Mas fé no Islão não o impede de usar uma camisola com o nome de uma bebida alcoólica com maior destaque do que o seu próprio. A vantagem das religiões é podermos só escolher as partes delas que nos dão jeito”, escreveu Diogo Faro, no Twitter, a abrir aqui uma polémica, que está a dar que falar nas redes sociais, como se percebe pelos muitos comentários à publicação.
