FC Porto estão a fazer inícios de temporada muito diferentes. O Benfica tem sido muito elogiado, porque ainda não perdeu com Roger Schmidt e tem jogado um futebol atrativo. O FC Porto, pelo contrário, tem sido muito contestado e até os próprios adeptos já se revoltaram contra direção e o próprio treinador.

No entanto, duas equipas chegam à jornada 10 separadas por apenas três pontos. Vão-se encontrar no estádio do Dragão, no dia 21 de outubro, num jogo já muito importante para as contas da Liga.

Apesar de ainda faltar uma jornada da Liga dos Campeões e uma ronda de Taça de Portugal, o Clássico já mexe e já se vão trocando algumas acusações.

Antes do grande confronto, o FC Porto ganhou ao Portimonense (2-0) e o Benfica ao Rio Ave (4-2), jogos que mereceram a atenção dos rivais. Os dragões contestam o golo caricato apontado pelo guarda-redes Jhonatan, no “jogo de homenagem ao Samaris”, que “podia ser 10-7 ou 10-3”, enquanto que os encarnados acusam os facilitismos do Portimonense, que nunca tira pontos ao FC Porto.

António Figueiredo, antigo vice-presidente do Benfica também foi por esse caminho e diz que já nem se lembra da última vez que o Portimonense conseguiu travar os azuis e brancos. Pelo contrário, não gostou de ouvir os portistas a criticarem a postura do Rio Ave contra o Benfica.

“Já ouvi tantas insinuações. Aqui há uns tempos era o SC Braga que facilitava”, disse o antigo dirigente, na CMTV. Questionado sobre as palavras de Francisco J. Marques, que respondeu a Mauro Xavier, a dizer que o Benfica investe muito mais do que o Portimonense e não consegue resultados muito melhores contra o FC Porto, do que os algarvios, António Figueiredo não se calou.

“Normalmente tiveram sobre o Benfica vitórias com fora de jogo, tiveram vitórias com penáltis que não existiram. É fácil ganhar muito. O problema são os jogos no estrangeiro. No estrangeiro é que as coisas se complicam”, atirou o comentador do Benfica, na CMTV.

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