Continuam as buscas por Sónia Pereira, uma mulher de 55 anos, que está dada como desaparecida, há uma semana. Foi no dia 26 de junho que Sónia, uma cidadã brasileira, a residir no Pinhel, foi vista pela última vez.
A mulher foi vista junto às piscinas da Guarda, pela última vez, local onde não quis que o marido a fosse buscar. Então, terá apanhado duas boleias até ao lugar de Safurdão, mas ninguém sabe do seu paradeiro, desde então.
Por ter problemas cardíacos, há também uma enorme preocupação com a condição desta mulher, até por não estar a fazer qualquer medicação. No dia 26 de junho, Sónia vestia “uma blusa azul e tinha um chapéu de palha e uma carteira preta com flores brancas”, de acordo com informações da GNR ao Jornal de Notícias.
Nas buscas, já estiveram em campo 45 elementos das autoridades locais, incluindo um helicóptero. Porém, até ao momento, não há qualquer sinal de Sónia Pereira.
Em declarações ao jornal Correio da Manhã, Luís, marido de Sónia, revelou que os dois tinham discutido nesse dia. Em causa, um carro que ele não quis comprar. O marido terá discordado de Sónia, acusando a mulher de ter muitos acidentes, colocando-se a si em risco, e aos outros.
Luís achou que não seria um bom momento para essa aquisição, o que terá provocado uma discussão conjugal. “Desejava muito ter o carro. Para proteção dela e de outras pessoas preferi não comprar o carro”, contou o marido, em declarações ao Correio da Manhã.
Após essa discussão, Sónia avisou o marido que não estava na Guarda, que tinha ido de boleia. “Deixaram-me aqui num matagal”, terá dito Sónia. A última vez que a mulher foi vista, pelo que se sabe, foi quando pediu boleia a um homem, para uma paragem de autocarro, na Devessa. Ele não lhe deu a boleia e viu-a a seguir a pé.
Depois disso, não há mais informações sobre Sónia Pereira, uma semana depois.
