A música nacional está de luto, com a morte súbita de Elísio Donas, o carismático membro dos Ornatos Violeta. A última aparição pública do músico foi numa atuação durante a Queima das Fitas, no Porto, no início deste mês de maio, e nada fazia prever um desfecho como este.
Elísio Donas morreu este domingo, 28 de maio, em Olhão, no distrito de Faro. Tinha apenas 48 anos e, de acordo com o agente da banda, Artur Figueiredo, o músico morreu na sequência de doença súbita. Foi desta forma que Artur Figueiredo comunicou o falecimento do músico, à agência LUSA.
Elísio Donas era produtor e instrumentista, tendo-se notabilizado como o teclista dos Ornatos Violeta, a banda que fundou juntamente com Manel Cruz (voz), Peixe (guitarra) Nuno Prata (baixo) e Kinorm (bateria), em 1991, no Porto.
Juntos, gravaram os álbuns ‘Cão’, em 1997’ e um dos discos de maior sucesso da música portuguesa, com algumas músicas intemporais, ‘O monstro precisa de amigos, em 1999.
Paralelamente à sua participação na banda Ornatos Violeta, Elísio Donas tinha um outro projeto, mais pessoal, ue chamou de ‘Gato Morto’ e com o qul estava a preparar o primeiro álbum, ao lado de nomes como Dana Colley (dos Morphine), Miguel Lestre, Inês Sousa, Vicente Palma, António Bento, Viviane, Emmy Curl e João Cabrita.
Elísio Donas também fez digressões com outros grandes nomes da música portuguesa, nomeadamente os GNR, Jimmy P, Per7ume ou Susana Félix, além de ter gravado com Sérgio Godinho.
Despede-se dos palcos, e da vida, com apenas 48 anos e deixa um sentimento de enorme pesar, na música nacional.
